sexta-feira, 30 de dezembro de 2011























terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Novos Paradigmas na Educação Privada


"Educar não é disciplinar segundo um padrão, mas, antes disso, tornar a responsabilidade pelos próprios atos uma disciplina"
Autor: Marcelo Oronoz
 
Mais do que nunca, o ensino deve ser tratado de modo profissional. Passou o tempo em que professores extrapolavam suas atribuições típicas e assumiam a gestão de instituições de ensino. Conhecimento na docência, intuição e experiência com pais e alunos já não são mais suficientes para administrar um educandário, face a complexidade das relações institucionais e com o mercado  .
Entidades que almejam ser referência devem ter visão empresarial. Professor não é gestor. As melhores instituições do País mostram que passar o controle administrativo, financeiro, contábil, jurídico, recursos humanos, enfim, todos os alicerces da operação educacional, a profissionais técnicos especializados em cada área, é o caminho para o salto qualitativo. 
Atualmente, o ensino está passando por uma drástica mudança de paradigmas. Renomadas instituições têm buscado em grandes empresas, inclusive multinacionais, alguns de seus mais importantes profissionais, para ocuparem cargos executivos. Aliando essa estratégia à centralização da administração, os educandários têm reduzido consideravelmente seus custos e aumentado geometricamente sua eficiência.
Outra ferramenta desafiante para os mais conservadores é o ensino a distância. Apenas desconhecimento e preconceito justificam a contrariedade a essa modalidade, que propicia acesso ao ensino e inclusão digital a uma grande parcela da população, que não teria condições de fazê-lo no sistema presencial.
Na contramão dessa evolução, alguns sindicatos e órgãos públicos seguem com as já desgastadas bandeiras contra o trabalho extraclasse e a meritocracia, dentre outras reivindicações, pretendendo impedir a avaliação da eficiência dos profissionais.
O Governo Federal já anunciou que cerca de 10% do PIB serão destinados a investimentos na educação. Além disso, grandes negócios estão ocorrendo em instituições privadas, desde compra e venda até abertura de capital na bolsa. E ainda, o aumento do poder aquisitivo da população ampliará a inserção de novos estudantes nas universidades. Neste cenário, não há mais espaço para amadorismo e muito menos para discussões ideológicas.
O profissional da educação e a escola devem ser parceiros em busca do mesmo ideal: prestar serviço de qualidade e estarem atentos para os movimentos do mercado educacional, pois, em curto prazo, apenas os preparados permanecerão. 
 
Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/novos-paradigmas-na-educacao.htm 

A Criança e os Mimos

"Se competir é o único caminho que nos conduz à felicidade, então, viver em paz será impossível..."
Autora: Anne M. Lucille
 
Uma criança necessita de atenção, carinho, cortesia no trato por parte de quem quer que seja, e especialmente respeito, que se traduz em simplesmente, da parte de nós adultos, do ter o cuidado, o respeito e consideração de não contaminá-las com nossos vícios, manias e maus hábitos.
Sim, nós somos os contaminadores, uma vez que elas, psicologicamente, ao nascerem, ainda não são nada, não têm personalidade, costumes, sequer pensam. Mas, logo nos encarregamos de preenchê-las com aquilo que em nós temos de mais precioso, ou seja, nossas vaidades, crendices, superstições, medos, desejo de mudar o mundo de conformidade com nossa imagem e semelhança. 
Observe o que motiva um corrupto. Não são os agrados, o prazer de ganhar alguma coisa, de levar alguma vantagem, obter um algo mais que o permita viver de forma mais confortável, algo que lhe dê a sensação de maior poder pessoal? Imagine se existisse uma maneira de tornar nossa vida mais fácil, ainda mais quando isso não requer muito esforço de nossa parte para ser obtido, já que isso tende a chegar para nós como um presente. Não é exatamente isso que busca também um corrupto, alguém disposto a levar sempre vantagem, um homem sem ética, um fiel partidário da lei do menor esforço?
Quando uma criança é tratada como mimos excessivos, quer dizer presentes e alguma forma de coerção para que cumpra seus deveres, ao invés de respeito, ela está diante das mesmas condições que motivam também um corrupto. Criança não precisa de tais mimos, criança precisa de educação, zelo e respeito, disciplina ordenada, que é o sentido de organização pessoal, toque e carinho. Essa espécie de mimo, isso sabemos bem, além de não educar, corrompe o caráter, a formação moral daquela criança, que ainda está criando seus alicerces.
Observe o mundo à nossa volta, as milhares de gerações humanas que já povoaram essa terra, quase todas a mimar seus filhos como uma norma institucional e educacional, e veja-se o resultado obtido. Sabemos bem como a indústria do dar e receber presentes e agrados, cada vez se firma mais em nossos dias. Tornou-se uma religião, faz parte de todas as tradições, de todos os povos, em todos os tempos. Sendo assim, se há tanta cordialidade entre os indivíduos, se aumentam as formas de confraternizar, por que o mundo simplesmente ignora tudo isso e segue moralmente deformado?
Observe o mimo como agrado, o que tal coisa significa à mente infantil. Trata-se de um pagamento, uma compensação, uma demonstração clara, por parte de quem o pratica, de que aquilo lhe deve ser dado, porque, de alguma forma lhe é coisa necessária. Trata-se assim de uma compensação, uma cortesia. E ao lhe ser dada, também lhe informa, que ela, a criança, deve retribuir com algo em troca, seja um simples gesto de obediência, seja um sorriso, o que quer que seja. Mas logo, pela força do hábito, esse tipo de troca se torna uma necessidade, um vício sem o qual, à medida que cresce e quando se torna adulta, ela não consegue mais conviver. Torna-se uma necessidade.
A mãe a “agrada” quando a criança lhe dá alguma coisa, e logicamente também o recebe. Pode ser apenas um sorriso involuntário, e através do mimo, a mãe lhe retribui o gesto. Depois a coisa progride para as pequenas tarefas, ou no desempenho escolar, ou no bom comportamento, e assim por diante.
É comum os pais ficarem encantados com os primeiros gestos dos filhos, e logo, vêem ali, diante deles, não um ser humano, mais uma espécie de brinquedo animado, vivo, que lhes pertence, que é capaz de reagir aos seus estímulos. E para que as crianças permaneçam “felizes”, sempre sorrindo, já que isso, aos olhos dos pais, quer significar bem estar, logo, as primeiras brincadeiras, expressas através de estímulos sensoriais de todos os tipos, se transformam naquilo que chamamos de mimos pagamentos. Se o mimo, carinho, gratuito, é para nós uma forma válida de educarmos, compensarmos e demonstrarmos afeto pelos nossos filhos, esse mesmo mimo, quando se transforma em pagamento é para eles uma fonte de futura dependência. 
Devemos nos lembrar que, naquela mente, ainda em formação, não existe nenhum conceito de regras sociais, nem a idéia do errado, ou certo, ou qualquer outra coisa. Mas, aquela pequena psique, ainda sem nada escrito em sua programação, sabe, por instinto, o que é bom para ela, isto é, o que é necessário à sua sobrevivência. Isso não lhe foi ensinado por ninguém, é um dote da natureza para todos os animais.
E sobreviver significa simplesmente: se não me favorece deve ser evitado; se ao contrário, favorece, deve ser aceito e cultivado. Mas, ela ainda não possui conceitos sobre ética, sobre comportamento incorreto ou correto, e a depender do meio onde apreende as coisas, tudo isso passa a ser coisa relativa daquela cultura, ou grupo, ou indivíduo educador, no caso, seus tutores, ou pais.  
Uma mente lógica é o que possuímos. Uma mente que foi programada pela natureza para associar às impressões percebidas do mundo exterior, ao que favorece aquele corpo físico, cuja instrução principal é a sobrevivência a todo custo. E logo ela, a criança, percebe que recebe “agrados” sempre que ocorrem “certas” coisas, e uma destas são os mimos que lhe fazem os pais quando esta sorri. Se os agrados lhe favorecem, passam a ser cultivados como coisa necessária.
Mimo, o carinho espontâneo, é coisa válida, torna-a mais segura de si, mais confiante, mais sensível, mas sem a necessidade de trocas de nenhuma natureza, seja porque o bebê sorri, seja porque ele pronuncia alguma coisa engraçada.
Mais crescida, logo aprende que toda espécie de agrado ou compensação está vinculado a um sistema troca, do qual, logo ela se inteira. Dá-se algo para receber uma recompensa, e vice e versa. Nós lhe ensinamos isso, pode ser consciente ou não, mas ensinamos. Depois a coisa ultrapassa a fronteira da compensação física, ou seja, aquela que podemos ver e tocar, e entra no mundo das nossas crenças pessoais. Assim, quando ela fizer alguma coisa considerada correta ou ética, mesmo que nenhum adulto esteja presente para compensá-la, olhos invisíveis, que a vigiam permanentemente, certamente estarão cuidando de uma futura e valorosa compensação.
Assim, nós lhes ensinamos que nada deve ser feito sem que exista uma contrapartida. Trata-se da regra básica de todas as sociedades: é dando que se recebe. Está lá, em nosso manual básico de vida na terra. Assim aprendemos, assim repassamos aos nossos filhos, e o resultado é o mundo que podemos ver hoje. Como podemos esperar que a compaixão sincera desperte em nossos filhos, quando tudo que lhes ensinamos é que “é dando que se recebe”? Pode existir compaixão onde existe o desejo de compensação por alguma ação praticada? 
Alguns defendem que não é possível educar sem tais mimos, agrados materiais, como se de fato isso significasse educação. De verdade, não precisamos corromper a mente de nossas crianças com sistemas cada vez mais elaborados de coesão, com promessas que jamais poderão ser cumpridas, tirando delas, logo no berço, sua capacidade de se expressar com naturalidade, espontaneamente.
A criança não precisa ser corrompida para cumprir suas obrigações, precisa sim, ser instruída para não se corromper. Isso se faz simplesmente não a corrompendo com os fáceis agrados de toda vida. Já crescida, consciente das coisas, que mal há em lhes darmos um presente, sem motivo, sem ocasiões especiais, sem cobrança de coisa alguma, de parte nenhuma?
Todo educador, isso inclui os pais, precisa repensar sua forma de agir, e ponderar seriamente sobre o assunto, isso se queremos sinceramente formar indivíduos que não sejam multiplicadores do caos, da deformação moral, da insensibilidade, que ora presenciamos com tanta intensidade em nossos dias. 
 
Fonte:http://sitededicas.uol.com.br/crianca-e-mimos.htm
 

Educando Para Vida - O Mito dos contos de Fada


"Acredita-se que ao adquirir conhecimento, o homem, por reflexo, também se torna sábio. É como adimitir-se que todo tesoureiro é rico."
 
Autor: Ester Cartago

 Por que o mundo das crianças está situado numa espécie de reino, o mais distante possível da nossa realidade, um reino repleto de fantasias, de coisas fáceis, de pessoas gentis, onde o bizarro é coisa inexistente, onde os problemas e dilemas humanos não são sequer mencionados, isso, não temos como saber.
 Mas, sabemos que é assim. Assim foi definido. É a prática comum desde incontáveis gerações, é a conduta aceita e glorificada pelas regras sociais que regem cada nação desse mundo, pelos especialistas que definem aquilo que para todos nós é o melhor.
Um mundo onde não existem doenças, onde o mal é tratado como um vilão que atua de fora para dentro do indivíduo humano, como se não fosse parte integrante deste; onde a violência é retratada como uma coisa romântica, capaz ser resolvida pela simples presença de um super-herói ou divindade, que de repente irá surgir do nada, ou sempre que solicitado for. 
Um mundo utópico, abstrato, onde os sonhos se concretizam, onde apenas as coisas que dão certo são mencionadas. Um centro, onde a realidade é totalmente deixada de lado, onde o idealismo e fantasia dos chamados contos de fada, que nos chegaram a partir da idade média, criados pelos devaneios de alguns escritores para entreter um público carente de sonhos, que viviam sufocados pela opressão dos costumes da época, uma concepção surreal que logo, no imaginário de cada um, se tornaria tão real quanto as coisas concretas.
Eis a base de toda nossa educação, ao menos a ocidental, onde quer que estejamos, como crianças que somos. Se vivemos em um mundo de constantes desafios, onde os problemas e múltiplas atividades do nosso dia a dia preenchem todas as nossas horas de vigília, onde aparentemente dormimos a acordamos mergulhados em disputas sem fim, o que pretendemos, enfim, como objetivo de vida?
Como podemos mudar o rumo das “coisas” se estas regem todos os nossos passos? Não estamos no controle, as circunstâncias sim. Somos regidos na íntegra, não pela nossa vontade e querer, mas pela necessidade constante de solucionar problemas. Resolver problemas, grandes ou pequenos, esse é o nosso objetivo claro de vida. Não os criamos, foram criados antes de existirmos, mas, por que regem nossas vidas, essa é uma questão pendente de respostas.
Se ensino para meu filho que existe um mundo imaginário, para ele isso é coisa real, onde todos são capazes de, pela vontade, viverem qualquer tipo de sonho que seja possível de se criar pelo pensamento, como espero que devam reagir ao descobrirem, mais tarde, sufocados pela competição da vida, que tudo não passara de uma grande ilusão, mentira?  
Por incrível que possa parecer, irão ensinar a mesma coisa para seus filhos. Mas, como adultos, dentro de seu imaginário mais profundo, aquela ideia ainda permanece, agora amparada pela força de suas crenças pessoais, que lhe prometem aquele mundo, onde as fantasias de infância são, de fato, uma realidade à sua espera. Talvez por isso mesmo, não haja um empenho efetivo em melhorar nada por aqui, afinal de contas, de qualquer modo, não faz diferença alguma, não será mais um mundo destinado para nós.
Repetir costumes e modo de vida dos outros, consequentemente, todos os antigos problemas não resolvidos, os medos, as angústias pessoais, todo sofrimento que ao chegarmos já nos espera de braços abertos, os desejos, as chamadas metas existenciais, a tudo isso chamamos de viver. Não podemos escolher uma vez que tudo já está em andamento quando adentramos no palco. 
É como se, de repente, ao cairmos, vindos não sei de onde, no leito caudaloso de um vasto rio, deixássemos nos levar pela correnteza. Não há diferença, é uma analogia perfeita para nossa situação. Levados pela enxurrada, resta-nos permanecer boiando, agarrados a qualquer objeto que nos mantenha com a cabeça fora dágua, para que não nos afoguemos. Ali não há tempo para pensar, e nosso maior desejo é que aquilo nos conduza a uma margem segura, para enfim repousarmos.
Manter a cabeça fora da água significa apenas, confiar na correnteza. Acreditamos que ela nos conduz a lugar seguro, que finalmente irá desembocar em terra firme, um lugar sossegado, longe daquela turbulência que ora nos ocupa em tempo integral.
Ocorre que, nossas crianças, quando crescidas, irão enfrentar problemas concretos, problemas que ainda não conseguimos resolver, e conhecê-los desde cedo, talvez, faculte-as a decidirem melhor se, desejam permanecer, como nós, com eles a lhes preencherem as horas do dia. Ensinar para a vida é mostrar-lhe desde cedo o que é o viver, suas facetas, seus conflitos ainda não resolvidos, o imenso e complexo problema no qual se tornou a aventura existencial do homem.
Para que a criança seja capaz de resolver seus conflitos, que são os nossos atuais, precisam, desde cedo a conviverem com eles. Conflitos, ou os motivos que causam os mesmos, são coisas que lhes ensinamos, assim como antipatia e empatia; a odiarem aqueles que nunca conheceram, assim como a idolatrarem outros que são da nossa preferência, e tudo isso faz parte do kit de instruções que lhes damos. 
Se somos capazes de lhes ensinar a não gostar ou gostar, a não desejar ou seu inverso, a não resolverem problemas, como esperamos que haja uma transformação no mundo delas? Não mais será nosso mundo, assim como não foi dos nossos antepassados que nos deixaram de herança tudo que agora colhemos. Eles se foram, nos deixaram seus legados, nós ficamos, deixaremos o mesmo legado também para nossos filhos?
Educar não seria lhes ensinarmos como sair dessa imensa e complexa confusão que, embora não a tenhamos criado, somos fiéis multiplicadores? Viver sem conflitos, sem medo, somos de fato capazes de fazer tal coisa, ou melhor, temos tal potencial? Ainda não fomos capazes de demonstrar de forma efetiva se isso, com nossa atual mentalidade e tradições, é coisa possível. Se ainda não somos, quando, de que forma isso irá acontecer um dia com nossos filhos? Haverá de repente, uma mudança, como se fora o desejo de uma fada a empunhar sua mágica varinha de condão? 
Importante é nos darmos conta de que, uma personalidade é construída de partes, de eventos e exemplos que serão imitados ou não. Não de trata de um processo de escolha voluntária, não para as crianças. Criança não possui um acervo de vivências suficiente para capacitá-la a escolher da forma mais apropriada, aquilo que lhe serve ou não. Ela tende a imitar, assim como nós, os adultos, já fazemos desde muito tempo. Se temos a nosso favor um lastro imenso de experiência de vida e ainda nos equivocamos em nossas escolhas, o que podemos dizer das crianças, ou jovens?
Elas precisam de nossa ajuda. Precisam conhecer um pouco sobre a vida que terão pela frente. Precisam conhecer as pessoas, seus pontos fracos, suas possíveis falhas e limites. Precisam saber que suas mães, periodicamente, quando sofrem bruscas mudanças em seu humor, estão a passar por processos orgânicos naturais, que a moderna ciência chamou de Tensão Pré-menstrual. Isso decerto evitaria um sem número de conflitos internos com seus filhos, que por não compreenderem essa brusca mudança de comportamento da mesma, logo tiram conclusões equivocadas, o que na maioria das vezes acabam por afetar toda harmonia na convivência do grupo.
Precisam saber o que significa ficar velho, afinal de contas, com sorte, a maioria delas também terá como certeza dos seus dias vindouros, a mesma condição. Não se trata de um processo de escolha voluntária, mas uma certeza. Então, por que isso lhes ocultamos como se fora coisa inexistente? Não seria uma forma lógica de, além de criarmos um maior vínculo de respeito com relação aos mais idosos, aos poucos estreitando a clara indiferença que lhes delegam os mais jovens, também as alertamos para o inevitável fato que a todos aguarda?  
Se educar para a vida não passa de repetir procedimentos de forma mecânica, como o ato de dar corda num autômato para reproduzir alguma coisa, não devemos nos iludir, não há possibilidade alguma de transformação pessoal de quem quer que seja, mas apenas de mudança estética, uma maquiagem, no limitado e precário cenário onde todos nós disputamos com unhas e dentes um espaço para sobreviver.  
Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/artigo_educando_para_vida.htm  

Leitura e escrita de nomes próprios

Conteúdo
Leitura e escrita de nomes próprios

Ano 1º e 2º anos

Tempo estimado Um mês

Introdução
Por que trabalhar com os nomes próprios? As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas coisas a partir de um trabalho intencional com os nomes próprios da classe.
Objetivos - Diferenciar letras e desenhos.
- Diferenciar letras e números.
- Diferenciar letras umas das outras.
- A quantidade de letras usadas para escrever cada nome.
- Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc.
Material necessárioFolhas de papel sulfite com os nomes das crianças da classe impressos, etiquetas de cartolina, folhas de papel craft e letras móveis.

Desenvolvimento
1ª etapaPeça que as crianças desenhem. Recolha as produções e questione os alunos como fazer para que se saiba a quem pertence cada material. Ouça as sugestões. Distribua etiquetas e peça que cada um escreva seu nome na sua presença. Chame a atenção para as letras usadas, a direção da escrita, a quantidade de letras etc.
Flexibilização para deficiência auditiva (perda auditiva parcial, tem oralidade e está em fase de alfabetização)Dê oportunidade de o aluno escrever da maneira que consegue.
2ª etapa Questione os alunos como os professores podem fazer para saber o nome da sala toda nos primeiros dias de aula. Ajude-os a concluir sobre a função do uso de crachás. Distribua
cartões com a escrita do nome de cada um que deverá ser copiado nos crachás. Priorize nesse momento a escrita com a letra de imprensa maiúscula (mais fácil de compreensão e reprodução pelo aluno).
3ª etapa Lance para a classe o problema: como podemos fazer para não esquecer quem falta na aula? Apresente uma lista com todos os nomes da classe. Escreva todos os nomes com letra de imprensa maiúscula. Peça que localizem na lista da sala o próprio nome. O cartaz com essa lista pode ser grande e fixado em local visível. Disponibilize letras móveis e peça para cada um montar o próprio nome.
4ª etapa
Dê uma lista com todos os nomes da sala para cada criança. Dite um nome e peça que encontre sua escrita e o circule. Em seguida, peça a um aluno que escreva aquele nome na lousa. A turma deve conferir se circularam o nome certo. Para que essa atividade seja possível, é importante fornecer algumas ajudas. Diga a letra inicial e final, por exemplo.

Flexibilização para deficiência auditiva (perda auditiva parcial, tem oralidade e está em fase de alfabetização) Para o aluno saber melhor qual é o nome ditado, a professora pode pedir que cada aluno se levante quando seu nome for dito.

5ª etapa

Peça que as crianças digam o nome dos alunos ausentes e que façam circular esses nomes. Depois, peça para separarem a lista em duas colunas: nomes das meninas e nomes dos meninos. É importante chamar a atenção para a ordem alfabética utilizada nas listas. A nomeação das letras do alfabeto é fundamental para ajudar o aluno a buscar a letra que necessita para escrever. Em geral, as crianças chegam à escola sabendo "dizer" o alfabeto, ainda que não associando o nome da letra aos seus traçados. Aproveite esse  conhecimento para que possam fazer a relação entre o nome da letra e o respectivo traçado. 
Avaliação Observe se as crianças avançaram em suas hipóteses de escrita, ampliaram o repertório das relações que estabelecem, começam a interpretar a escrita durante e depois de sua produção e se pedem ou fornecem informações ao colega durante a realização das atividades.  

Consultoria: Suzana Mesquita Moreira. Professora, coordenadora pedagógica e formadora de professores

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/nomes-proprios-426237.shtml

Alfabetizar na Educação Infantil. Pode?

A polêmica sobre ensinar ou não as crianças a ler e a escrever já na Educação Infantil tem origem em pressupostos diferentes a respeito de várias questões. Entre elas:

■ O que é alfabetização? Alguns educadores acham que é a aquisição do sistema alfabético de escrita; outros, um processo pelo qual a pessoa se torna capaz de ler, compreender o texto e se expressar por escrito.


■ Como se aprende a ler e escrever? Pode ser uma aprendizagem de natureza perceptual e motora ou de natureza conceitual. O ensino, no primeiro caso, pode estar baseado no reconhecimento e na cópia de letras, sílabas e palavras. No segundo, no planejamento intencional de práticas sociais mediadas pela escrita, para que as crianças delas participem e recebam informações contextualizadas.


■ O que é a escrita? Há quem defenda ser um simples código de transcrição da fala e os que acreditam ser ela um sistema de representação da linguagem, um objeto social complexo com diferentes usos e funções.
Em razão desses diferentes pressupostos, alguns educadores receiam a antecipação de práticas pedagógicas tradicionais do Ensino Fundamental antes dos 6 anos (exercícios de prontidão, cópia e memorização) e a perda do lúdico. Como se a escrita entrasse por uma porta e as atividades com outras linguagens (música, brincadeira, desenho etc.) saíssem por outra. Por outro lado, há quem valorize a presença da cultura escrita na Educação Infantil por entender que para o processo de alfabetização é importante a criança ter familiaridade com o mundo dos textos.

Na Educação Infantil, as crianças recebem informações sobre a escrita quando: brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos; manuseiam todo tipo de material escrito, como revistas, gibis, livros, fascículos etc.; e o professor lê para a turma e serve de escriba na produção de textos coletivos.


Alguns alunos estão imersos nesse contexto, convivendo com adultos alfabetizados e com livros em casa e aprendendo as letras no teclado do computador. Eles fazem parte de um mundo letrado, de um ambiente alfabetizador. Outros não: há os que vivem na zona rural, onde a escrita não é tão presente, e os que, mesmo morando em centros urbanos, não têm contato com pessoas alfabetizadas e com os usos sociais da leitura e da escrita.


Grande parte das crianças da escola pública depende desse espaço para ter acesso a esse patrimônio cultural. A Educação Infantil é uma etapa fundamental do desenvolvimento escolar das crianças. Ao democratizar o acesso à cultura escrita, ela contribui para minimizar diferenças socioculturais. Para que os alunos aprendam a ler e a escrever, é preciso que participem de atos de leitura e escrita desde o início da escolarização. Se a Educação Infantil cumprir seu papel, envolvendo os pequenos em atividades que os façam pensar e compreender a escrita, no final dessa etapa eles estarão naturalmente alfabetizados (ou aptos a dar passos mais ousados em seus papéis de leitores e escritores)".


Autora:Regina Scarpa é coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita.  

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/alfabetizar-educacao-infantil-pode-424823.shtml 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Matemática

NÚMEROS E SISTEMA DE NUMERAÇÃO


1. Contar com as crianças o número de alunos presentes na aula;

2. Agrupar meninos e meninas em cantos opostos da sala;

3. Brincadeira de amarelinha;

4. Criar situações onde as crianças utilizem a contagem em pequenas compras na sala;

5. Utilizar o calendário da sala.

6. Trabalhar com Bingo;
7. Atividades utilizando o Dado, calendário, etc.;

8. Atividade com amarelinha;

9. Trabalhar com quebra-cabeça;

10.Utilização de tampinhas de garrafas

11.Trabalhar com músicas que esteja presente a noção de quantidade;

12.Pedir à criança que distribua atividades e materiais para os colegas e no final conferir se houve sobras ou a falta dos mesmos;

13.A dança da cadeira..

14.Trabalhar como o número é utilizado na sociedade, em diferentes contextos (telefone, relógio, etiquetas de camisas, etc.)

15.Marcar o tempo utilizando o calendário;

16.Trabalhar com os alunos a importância do numeral na localização de um endereço;

17.Registro das datas de aniversários mensal dos alunos para ser exposto na sala.

18.Ler os números, compará-los e ordená-los;

19.Pesquisar os diferentes lugares em que encontramos números;

20.Investigar em situações cotidianas como os números estão ordenados e para que servem;

21.Ao ler histórias para os alunos, incluir a leitura do índice e da numeraçãode páginas, organizando a situação de tal maneira que todos possamparticipar;

22.Pesquisar informações numéricas dos colegas da sala (idade, altura,número do sapato, etc.).

23.Dominó de números e gravuras;

24.Distribuir em vários saquinhos quantidades diferentes de materiais diversos, fazer fichas com numerais e distribuí-las para os alunos, solicitar que os alunos peguem o saquinho com o número correspondente de objetos de acordo com a ficha;

25.Brincadeiras e cantigas que incluem diferentes formas de contagem. Ex: a galinha do vizinho bota ovo amarelinho, bota um bota dois...


GRANDEZAS E MEDIDAS


1. Comparar de dois em dois objetos de comprimentos diferentes;

2. Atividades de despejar, utilizando recipientes de capacidades diversas

3. Atividade com elástico: suspender dois objetos em elásticos do mesmo comprimento preso em madeira, o maior ou menor estiramento dos elásticos indicará seu peso;

4. Ordenar objetos de mesmo tamanho, mas de pesos diferentes;

5. Encher recipientes de diferentes tamanhos para que se estabeleça diferença de capacidade entre eles.

6. Jogos de esconder ou de pega, nos quais um dos participantes deve contar enquanto espera os outros se posicionarem.

7. Fazer cartaz com o calendário e pedir para as crianças identificarem o dia do aniversário dos colegas;

8. Identificar o dia da semana e o mês (atividade diária);

9. Solicitar que os alunos identifiquem datas passadas de fatos reais ou fictícios narrados pela professora;

10.Explorar o calendário solicitando dos alunos que identifiquem em que coluna está o dia de Domingo;

11.Contar no calendário os dias da semana, do mês.

12.Simular ida às compras;

13.Confeccionar dinheiro de brincadeira com os alunos;

14.Jogos


ESPAÇO E FORMA


1. Brincadeira de esconder e achar. A professora esconde um objeto paraas crianças localizarem enquanto as crianças procuram à educadoramedia a brincadeira usando os termos quente (perto) e frio (distante);

2. Uma criança com os olhos vendados tem que localizar um objeto escondido seguindo as referências dadas pela professora;

3. Com os alunos sentados em círculo pedir que as crianças indiquem aposição que um coleguinha está sentado;

4. Trabalhar com blocos lógicos;

5. Construção de cata-vento com as crianças;

6. Trabalhar a forma geométrica com o próprio mobiliário da sala.

7. Construção de um dado com as crianças.

8. Trabalhar com pontos de referências do próprio bairro;

9. Desenhar o caminho de casa até a escola, da sala de aula até a cozinha, etc;

10.Circuito;

11.Desenhar o local do bairro onde a escola está localizada


FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL


1. Rodinha (relatos cotidianos)

2. Faz-de-conta com a utilização de fantoches, dedoches e etc

3. Combinados

4. Bingo

5. Quebra- cabeças

6. Propor atividades em pequenos grupos, nos quais as crianças tomem decisões que afetem o conjunto

7. Disputa de material com os colegas: aprender a compartilhar

8. Atividade em dupla um aluno com os olhos vendado apalpa o colega devendo reconhecê-lo pelo toque por alguma singularidade que este possui.

9. Andar ao mesmo ritmo do colega trabalhando o respeito mútuo

10.Atividade do trenzinho: Os demais alunos do trem imitam os movimentos da criança a frente da locomotiva

11.Ajudar o colega em determinados exercícios físicos com o auxílio da professora

12.Massagem: um colega massageia o outro sob o olhar do professor.

13.Dramatizações

14.Brincadeiras em grupo

15.Troca de brinquedos

16.Jogos com bola

17.Simulação do cotidiano doméstico

18.Pular corda com um pé só, duas ou mais pessoas ao mesmo tempo

19.Atividades em grupo

20.Distribuição de lanche

21.Ajudar o colega menor em atividades que ele ainda não consiga realizar sozinho.

22.Trabalhar com painéis ilustrativos

23.Vídeos

24.Dar banho em bonecos explicando a importância da higiene corporal

25.Trabalhar faz-de-conta na hora do banho

26.Conversar sobre os cheiros

27.Visita a museus

28.Atividades com representação de bairros e cultura local

29.Painéis

30.Pesquisa na comunidade

31.Levar as crianças para lavar as mãos antes das refeições estimulando a autonomia

32.Fazer um painel com gravuras referentes ao tema

33.Vídeo educativo

34.Brincar de “salão de cabeleireiro” para incentivar a manter os cabelos sempre limpos e penteados.

35.Fazer, com os alunos, uma lista dos objetos indispensáveis no banheiro

36.Utilizando os órgãos do sentido, descobrindo pelo cheiro, ou pelo tato, sem olhar os materiais que geralmente achamos no banheiro

37.Fazer vários questionamentos a respeito do uso do vaso sanitário, como: “O que fazer antes de usar o vaso?”, “Por que não se deve sentar em qualquer vaso sanitário?” etc.

38.Construir com os alunos regras para mantermos o sanitário sempre limpo


Natureza e Sociedade


ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS E SEU MODO DE SER, VIVER E TRABALHAR


1. Brincadeira de roda e outras que as crianças conheçam na área da escola;

2. Atividades no cantinho da história;

3. Utilizar fantoches e músicas relacionadas às tradições culturais;

4. Teatro.

5. Trabalhar com as manifestações culturais da comunidade.

6. Investigar qual o morador mais antigo do bairro;

7. Entrevista com as pessoas mais velhas do bairro para saber as modificações ocorridas com o tempo;

8. Organizar uma exposição com fotos da comunidade;

9. Propor às crianças que procurem nas suas casas e com vizinhos, fotos que retratem a construção de algum prédio da comunidade( escola, igreja, etc), comparar as fotos com o que eles vêem hoje.;

10.Fazer um passeio pela comunidade.

11.Investigar se existe alguma associação de bairro na comunidade em que vive;

12.Pesquisar as profissões das pessoas da família, da escola e algumas pessoas importantes da comunidade, identificando o papel que cada uma exerce;

13.Propor que as crianças tragam de casa recorte de jornal e revistas com personalidades como: prefeito, governador, vereador, etc;

14.Visitar locais onde se desenvolve a cultura no seu bairro( teatro, praças,etc);

15.Fazer um cartão postal com desenho de locais e monumentos do bairro que ele ache importante;

16.Fazer cartazes com gravuras do patrimônio cultural da cidade em que vive;

17.Construir uma maquete do local eleito pela turma como o mais importante patrimônio cultural, utilizando materiais diversos.

18.Idas ao teatro;

19.Vídeos com apresentação de grupos culturais das diversas regiões do país;

20.Propor pesquisa em jornal e revistas de diferentes tipos de manifestação cultural;

21.Visitar os centros culturais da cidade.

 

OS LUGARES E SUAS PAISAGENS

1. Levar as crianças para área externa pedindo que observem e identifiquem a vegetação local;
2. Fazer um passeio com os alunos na própria comunidade para ser observadas a vegetação, construções e demais paisagens presentes no local;

3. Em sala discutir o que foi observado e pedir que as crianças façam um registro através de desenhos;

4. Trabalhar com a confecção de maquetes simples, explorando os itens citados na habilidade;

5. Fazer algumas perguntas estimulando a criticidade dos educandos como: Como será a vida das crianças que moram perto da praia, perto de um grande rio ou floresta? Como é viver em uma cidade muito grande ou muito pequena?

6. Conversar com as crianças utilizando fotos, cartões postais e outros tipos de imagens que retratem as mudanças ocorridas nas paisagens ao longo do tempo;

7. Convidar, para falar com os alunos, um morador antigo da comunidade que testemunhou as transformações pelas quais as paisagens do lugar já passaram;

8. Visitar museus;

9. Conversar com os alunos sobre a ida ao museu.

10.Solicitar que os alunos ajudem na limpeza da sala após as realizações das atividades;

11.Ensinar as crianças a jogarem pedaços de papéis, restos de alimentos e outros materiais sem utilidades no lixo para manter o ambiente limpo;

12.Ensinar aos educandos a usarem o banheiro;

13.Arrumar o parque depois que utilizá-lo


OBJETOS E PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO


1. Fazer atividades com dobraduras;
2. Confeccionar instrumentos musicais com materiais de sucatas com os alunos;

3. Confecção de painéis com as crianças;

4. Fazer massa de modelar com os alunos com farinha de trigo, anilina, sal e óleo;

5. Confecção de fantoches e dedoches com as crianças.

6. Exposição de materiais antigos para o educador fazer as mediações pertinentes;

7. Pesquisar em revistas objetos antigos para confecção de painéis para serem trabalhadas as suas características;

8. Produzir com materiais de sucatas algum objeto antigo;

9. Conhecer locais que guardam informações, como: biblioteca, museus etc.

10.Trabalhar com a observação direta para obtenção de dados e informações;

11.Com o auxílio de um espelho mostrar para as crianças um objeto refletido;

12.Construir com as crianças um Rádio utilizando materiais de sucatas para trabalhar o som;

13.Utilizando um aparelho de som mostrar para as crianças o seu funcionamento.

14.Cuidar dos objetos utilizados no cotidiano, adotando atitude de segurança e preservação de acidentes e a sua conservação.

15.Ensinar aos alunos como utilizar os objetos com segurança, através de conversas;

16.Trabalhar com combinados;

17.Solicitar que os alunos sempre guardem os objetos, depois de utilizá-los, pois assim, estão contribuindo para sua conservação;

18.Construção de uma historinha;


SERES VIVOS


1. Oferecer oportunidades para que as crianças possam expor o que sabem sobre os animais que têm em casa;
2. Levar duas gravuras de seres vivos distintos para os alunos analisarem suas semelhanças e diferenças;

3. O professor deve fazer alguns questionamentos, como: “Os animais compartilham os mesmos espaços que a gente”?, “Quais são esses animais”?

4. A professora pode solicitar aos alunos que durante o trajeto da escola para casa observem na natureza os animais encontrados no caminho.

5. No dia seguinte fazer a socialização.

6. Cultivo de plantas em pequenos vasos na sala ou uma horta no espaço externo da escola;

7. Diariamente fazer a manutenção desse cultivo: molhando e retirando as folhagens secas;

8. Na rodinha perguntar aos educandos quem têm animal em casa e como cuidam para que eles não fiquem doentes. A professora depois das falas deverá fazer as devidas interferências.

9. Passar para os alunos a importância em cuidarmos dos vegetais e animais utilizando como recursos: histórias, teatrinho etc.

10.Solicitar para os alunos gravuras sobre a fauna e a flora. Fazer a socialização; Construção de um mural coletivo;

11.Escolher alguma espécie da fauna e flora brasileira e mundial. Fazer o levantamento prévio e depois fazer mediações condizentes com a idade das crianças.

12.Falar com as crianças sobre a importância da preservação da vida e do ambiente;

13.Elaborar um teatro ca participação das crianças sobre a preservação da vida e do ambiente;

14.Mostrar gravuras para as crianças de como ficam o nosso ambiente quando não cuidamos dele.

15.Conversar com as crianças a importâncias dos hábitos de higiene: banho, escovação de dentes e lavar as mãos;

16.Com o uso de uma bacia, água filtrada e copos individuais familiarizar as crianças e favorecer a autonomia delas em relação à higiene bucal.

17.A professora coloca creme dental na sua escova, enquanto as crianças tentam fazer o mesmo com suas, depois é só fazer a escovação.

18.Na hora do banho estimular as crianças a se ensaboarem;

19.Dar banhos em bonecos, utilizando água e sabonete.


FENÔMENOS DA NATUREZA


1. A professora deve fazer questionamentos adequados à idade do grupo sobre tais fenômenos ampliando os conhecimentos das crianças;
2. Sair para um passeio na região próxima a escola após uma pancada de chuva, para observar os efeitos causados na paisagem;

3. Em sala trabalhar a interferência dos efeitos da chuva na vida das pessoas;

4. Trazer, para os conhecimentos dos alunos, fotos de diversos fenômenos ocorridos em outras regiões e suas conseqüências, como, por exemplo, a neve, os furacões, os vulcões etc.

5. Experimentar os deslocamentos pela atuação de forças fazendo cabo-de-guerra;

6. Trabalhar com as diferentes fontes de luz (lâmpada, sol, lanternas, vela);

7. Levar os alunos para área externa para que observem os fenômenos da natureza;

8. Jogos que envolvem luz e sombra. Por meio de diferentes materiais – desde a luz natural do dia ou proveniente de lanternas ou abajures.


CONHECIMENTO DE MUNDO
MOVIMENTO


1. O jogo dramático: neste jogo a criança deixa de ser ela mesma para se tornar um personagem, um animal, um objeto;
2. Imitação de expressões faciais: triste, alegre, zangado, etc.

3. Brincadeira livre em pequenos grupos, com a observação do professor, que poderá fazer algumas interferências quando necessário.

4. Jogo da Marionete: simula que em cada segmento tem um fio que ao ser esticado o move. Uma criança move os fios e o outro tente mover-se em função da ação do colega.

5. Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc.

6. Brincadeiras que utilizem habilidades como força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos que participa como: correr com um pé, pular corda, etc.

7. Pedir que os alunos façam algumas representações corporais como: derreter como um sorvete, balançar como as folhas de uma árvore, etc.

8. Brincadeira do siga o mestre: o professor realiza gestos para os alunos imitar.

9. Trabalhar com cantigas de roda;

10.Ao som de músicas instrumentais realizar movimentos suaves;

11.Fazer movimentos seguindo o ritmo de toques de tambor;

12.Trabalhar com as crianças diferentes modalidades musicais explorando movimentos variados.

13.Utilizar alguns materiais, em contato com o corpo da criança para proporcionar atividades sensíveis interessantes como: gelo, areia, água, etc.

14.Banho de mangueira;

15.Atividades com objetos de pesos variados;

16.Utilizando o piso da sala de aula e da área externa fazer com que os educandos percebam a diferença de temperatura entre ambos;

17.Trabalhar o reconhecimento dos sinais vitais e de suas alterações, como a respiração, os batimentos cardíacos.

18.Participa de brincadeiras e jogos que envolvem correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se e dançar.

19.Atividade livre na área da escola;

20.Atividade de comando com música;

21.Atividades de transpor obstáculos;

22.Circuito – atividade de percurso de acordo com a turma- obstáculos para subir, descer, pular, rolar, etc.

23.Atividades com raquetes: equilibrar bolas nelas, lançar bola no ar e amortecer a queda com a raquete;

24.Lançar aros pequenos no ar;

25.Pescar os aros com os pés, as mãos e com uma vara;

26.Bater no balão com diferentes partes do corpo


MÚSICA


1. Entoar sons e canções em diferentes alturas;
2. Sentadas em circulo uma criança caminha, pela parte externa da roda, segurando uma bola. O educador segue o tempo da criança com um instrumento de percussão e cantando. Quando pára de cantar, a criança dá a bola à outra do círculo e senta no lugar que esta deixa;

3. Caminhar, batendo dois bastõezinhos. Ao ouvir o som do apito, bater no chão com rapidez;

4. Cantar uma canção escolhida, enquanto o educador permanece em pé, Parar de cantar quando ele se senta;

5. Fazer rolar uma bola pequena com a ponta do pé enquanto soa a melodia. Pôr o pé sobre a bola toda vez que a melodia se interromper.

6. Jogos musicais;

7. Criação de pequenas canções;

8. Solicitar que os alunos cantem a música que mais apreciam;

9. A educadora canta uma música, escolhida de acordo com a idade da criança, depois pára e pede para a turma continuar a melodia.

10.Ouvir músicas variadas, com ritmos variados; brincar de dança das cadeiras com diferentes ritmos, a criança tem que seguir o ritmo musical;

11.Dançar e cantar em dupla em sincronia com o colega;

12.Brincar de mímica tendo como tema uma música;

13.Dançar interpretando a letra de uma música.

14.Construção de instrumentos musicais de sucatas com os educandos;

15.O educador depois de ter trabalhado, separadamente, as construções dos instrumentos poderá formar uma bandinha com as crianças;

16.Utilizando garrafas cheias e vazias trabalhar a diferença de sons produzidos por eles;

17.Fazer uma comparação do som dos instrumentos feitos com materiais recicláveis com o som dos instrumentos originais;

18.Escuta obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outr os povos e países.

19.Apreciar músicas de repertórios variados (clássica, MPB, folclóricas, etc.).

20.Busca informações sobre as obras ouvidas e seus compositores

21.O educador sempre que trabalhar uma música com os educandos deverá comentar sobre o compositor e o que ele quis transmitir com a letra da mesma.


ARTES VISUAIS


1. Desenhar livremente sem a intervenção direta do professor;

2. Pintar um lado da folha de jornal com tinta guache e dobrar, para ver o que acontece;

3. Usar a técnica da pintura a sopro – guache no papel, em cores variadas, ir soprando e formando o desenho. Perguntar as crianças: Como e por que isso acontece?

4. Propor as crianças que façam desenhos a partir da observação das mais diversas situações, cenas, pessoas e objetos;

5. Oferecer diversas atividades simultâneas, como desenhar, pintar, modelar e fazer construções e colagens para que as crianças possam fazer suas escolhas;

6. Desenhar auto-retrato;

7. Rasgar ou dobrar papéis com texturas variadas.

8. Passear pelos espaços da Unidade Escolar procurando objetos de cores e formas variadas e texturas do ambiente;

9. Trabalhar com barro, levando as crianças a perceberem sua textura, cheiro, cor, temperatura, criando formas e figuras, que depois de secas podem ser pintadas com tinta guache e envernizada com cola plástica.

10.Montagem de painéis que contenham ampliações dos desenhos de figuras humanas elaborados pelas crianças do grupo;

11.Ornamentar um bolo de aniversário ou uma mesa de festa;

12.Ilustrar um livro.

13.Exploração de diversos materiais (massa, tinta, argila, giz, areia, plástico, sementes, sucatas, etc.);

14.Brincar de desenhar numa caixa de areia grande;

15.Trabalhar com “óculos’ feitos de cartolina e papel celofane coloridos, para que notem que as cores se alteram, quando vistas de “óculos”. “Lentes” azuis para olhar objetos amarelos fazem com que se tornem verdes.

16.Fazer maquetes de cidades ou brinquedos que envolvem a composição de volumes, proporcionalidades, equilíbrios, etc.

17.Conversa informal, nas rodas interativas, sobre a organização e cuidado que elas devem ter em relação aos materiais e espaço físico da sala;

18.Estabelecer combinados com as crianças, expondo-os na sala de aula;

19.Guardar e organizar a sala.

20.Conversa informal, nas rodas interativas, sobre o respeito e cuidado que elas devem ter em relação aos objetos produzidos;

21.Estabelecer combinados com as crianças, expondo-os na sala de aula.

22.Exposição dos trabalhos das crianças na sala de aula e em área externa da escola;

23.Organizar uma exposição aberta à comunidade sobre algo que esteja sendo trabalhado;

24.Decoração de festas (juninas, natalinas, aniversários, etc.) utilizando as próprias produções das crianças.

25.Entrar em contato com diversas produções artísticas para que as crianças possam diferenciá-las;

26.Criar com as crianças um álbum de fotografias, um álbum de desenhos, etc. para apreciação;

27.Apresentar as crianças diversas esculturas.

28.Elaborar perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o interesse das crianças, como: “O que você mais gostou?”Como o artista consegue estas cores? “Que instrumentos e meios ele usou? O que você acha que foi mais difícil para ele fazer?

29.Criar espaços para a construção de uma observação mais apurada, instigando a descrição daquilo que está sendo observado;

30.Permitir que as crianças falem sobre suas criações e escutem as observações dos colegas sobre os seus trabalhos

31.Comentar sobre os resultados dos trabalhos.

32.Observação de figuras humanas nas imagens da arte;

33.Observação de corpos em movimento pesquisados em revistas, em vídeos, em fotos;

34.Observar o próprio corpo diante do espelho.

35.Apresentação de obras de arte de alguns artistas famosos (Miró, Portinari, Monet, etc.) ou imagens para que as crianças narrem, descrevam e interpretem;

36.Reconstruir “outros quadros” a partir de obras de arte (quadros famosos) que retratem o cotidiano (ex; Ciranda, de Portinari).

37.Apresentação de quadros de artistas plásticos famosos ou imagens para que as crianças possam conversar sobre ele e sobre suas experiências pessoais.


Linguagem Oral e Escrita


FALAR E ESCUTAR


1. Relato do final de semana na Rodinha

2. Reconto de historinhas

3. Faz-de-conta

4. Transmitir recados

5. Exposição de suas idéias nas conversas durante a rodinha

6. Dramatizações

7. Conversas

8. Exposições de idéia durante a rodinha

9. Ciranda de livro onde os alunos escolhem a história de sua preferência

10.Brincadeira livre

11.Conversas informais com os colegas

12.Relação das habilidades trabalhadas em sala com experiências pessoais

13.Contos de historinhas. Ao término da história incentivar os alunos a fazerem questionamentos

14.Interação com a professora e funcionários

15.Solicitar que as crianças argumentem algum desenho feito por eles

16.Trabalhar com a linha do tempo, desenhando os momentos mais significativos em ordem

17.Jogos de contar histórias observando imagens e seguindo sua seqüência

18.No final da aula fazer a avaliação do dia, seguindo a ordem de acontecimento do dia

19.Pedir que as crianças façam um relato da historinha que mais gostam

20.No final de um conto solicitar que as crianças descrevam as características do personagem que mais gostou

21.No término de uma história solicitar que os educandos façam o reconto

22.Através de desenhos fazer recontos de histórias

23.Aprender e reproduzir músicas relacionadas com os temas desenvolvidos e outras, canções folclóricas e populares

24.Realização de jogo musical

25.Brincar de Mímica

26.Fazer a dramatização de um poema


PRÁTICAS DE LEITURA


1. Leitura freqüente, pelo professor, de vários tipos de texto

2. Atividades com diferentes textos e suas funções na sociedade: carta, bilhetes, documentos, convites, listas, textos literários, receitas culinárias, manuais, regras de jogo, jornais, enciclopédias, história em quadrinhos.

3. Conto e reconto

4. Faz-de-conta

5. Fazer trabalho com recorte de jornal levados pelos alunos para socializar a notícia

6. Criar o jornalzinho da turma com informativo diário

7. Criar um projeto de correspondência entre as turmas da escola e/ou entre escolas da mesma comunidade

8. Solicitar que as crianças levem para a escola embalagens de produtos em que haja letras de alimentos que comem ou bebem normalmente e de que gostam

9. Trabalhar com gravuras de placas que encontramos facilmente na comunidade

10.Adivinhas

11.Cantar músicas conhecidas utilizando a letra impressa ainda que os alunos não leiam de forma convencional

12.Trabalhar com receitas

13.Chamadinha: usar pedaços de cartolina com o nome das crianças e fazer diariamente a chamadinha

14.Mostrar o nome e ler

15.Mostrar o nome e deixar as crianças descobrirem a quem pertence

16.Pedir para que cada criança pegue seu cartão

17.Pedir para uma criança distribuir os cartões para seus colegas

18.Bingo e dominó dos nomes

19.Atividades no cantinho da leitura

20.Levar as crianças para uma atividade na biblioteca do bairro e/ou sala de leitura da escola

21.Pedir para as crianças levarem para a escola vários tipos de materiais impressos que tem em casa

22.Criar projetos de leitura

23.Dramatizações simples

24.O mundo da leitura: pesquisar histórias que tenham sido utilizadas para grandes produções em cinema e TV (filmes, novelas, etc.)

25.Criar na turma um projeto de empréstimo de livros (Ciranda de livros), onde as crianças poderão levá-los para casa e devolver depois.


PRÁTICAS DE ESCRITA


1. Elaboração de lista de acordo com os temas abordados;

2. Familiarizar com a escrita através do contato e manuseio de livros, revistas, etc. Escrita do nome com auxilio da ficha de identificação;

3. Confecção do jornalzinho coletivo;

4. Confecção de murais

5. Montar e desmontar: propor que as crianças recortem o seu próprio nome, separando letra por letra, misture e remonte;

6. Cruzadinha utilizando os nomes das crianças;

7. Carteira de Identidade: fazer o modelo e pedir para que as crianças levem uma fotografia ou façam um desenho e assinem seu nome;

8. Caderno de Endereços: Propor a organização de um caderno com os nomes e endereços da turma.

9. Mostrar às crianças objetos para que elas criem historinhas a partir deles e o professor copie no quadro

10.Mostrar às crianças seqüência de figuras e a turma irá contando a história à medida em que as figuras são mostradas, a professora anota.

11.Troca de atividades;

12.Fazer exposição com a produção dos alunos;

13.Produzir murais em conjunto;

14.Relato do final de semana e escrever espontaneamente sobre ele;

15.Fazer um painel com gravuras em seguida pedir para que escrevam o que estão vendo;

16.Trabalhar com receitas oralmente e escrita;

17.Trabalhar com imagens e pequenos textos;

18.Pedir que as crianças desenhem e escrevam sobre o que desenharam;

19.Fazer comparação entre o desenho e a escrita.

20.Trabalhar com índice e paginação;

21.Identificar no dinheiro as letras e números;

22.Dominó de letras e números;

23.Placas de veículos.

24.Ler o jornal do dia e contar para as crianças noticia que lhe interessem;


Conceitos Matemáticos